Guests

14 / 05 / 2015 – Sala MADEP / 18:00

The Art of Bridge Building, Deborah Smith (curator)

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Image: Carlos Vergara, Bloco Cacique de Ramos, Brasil

“Bridges are metaphors for everything in life,,…  The bridge is not just about getting back and forth between north and south. The bridge is about connecting our communities.” Jim West

The metaphorical use of bridging is used in the context of bringing art and audiences together is at the heart of my presentation with intertwining threads of site, history and participation. Deborah Smith will also be presenting her new project “Inside Cities: Art and the Built Environment”Arup Gallery that opens on 22 June.

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Deborah Smith – In the last 15 years I have worked as an independent curator for and with organisations including the Hayward Gallery, The New Art Gallery Walsall, Norfolk & Norwich Festival, London Borough of Tower Hamlets, and Contemporary Art Society. I am devoted to promoting contemporary art for the benefit of the public. I act as a catalyst in the production and diffusion of contemporary art in a wide variety of contexts exploring different strategies for collaboration and the presentation of cultural practices. Operating in galleries and public sites to deliver exhibitions, large-scale commissions, residencies, conferences and publications, intertwined with programmes of education and interpretation

I have contributed to curating contemporary art with a global perspective over 40 exhibitions/projects and working with over 150 artists. Highlights include: curating the first UK touring exhibition of African American artist Kerry James Marshall; commissioning eleven artists to make new work in response to local history collections/archives for Navigating History; awarded a Stanley Picker Fellowship, Kingston University, for the exhibition and publication In the space of elsewhere; collaborating with Chapter and Newlyn Art Gallery and The Exchange on The Future’s Not What It Used To Be; currently I’m Arup’s guest curator, and developing a ‘village on stilts’ at Alexandra Palace. 

www.deborahsmith.net

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12 / 05 / 2015 – Lavadouro das Fontainhas (Alameda das Fontainhas) / 16:00

Políticas culturais e acção sustentável, Ana Pedrosa, Opium/Manobras

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Que dinâmicas e mecanismos políticos são utilizados em cultura, como se materializam nessa procura sensível pelo equilíbrio entre a pureza conceptual e a ética da prática artística no território. Ressonâncias entre essa prática metodológica e a cidade enquanto laboratório orgânico de complexidade. Experiência das infinitas iterações sociais geradas pelos usos de ferramentas disponíveis em cidadania. O processo político em cultura como tentativa de criar uma realidade comum. Qual o papel do agente cultural enquanto artesão do sensível, onde se posiciona nas pontes que ele próprio estabelece . Vai e vem como mensageiro entre essas duas esferas, faz a mediação diplomática, isola-se, submete-se, humaniza-se.

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Which dynamics and political mechanisms are used in culture, how to materialize this demand in that sensitive balance between conceptual purity and the ethics of artistic practice in the territory. Resonances between this methodological practice and the city as an organic laboratory complexity. Experience of the infinite social iterations generated by uses of tools available in citizenship. The political process in culture as an attempt to create a common reality. What is the role of the cultural agent as a sensitive craftsperson, which is positioned on the bridges that s/he himself/herself established. To and for as a messenger between these two spheres, s/he makes diplomatic mediation, is isolated, undergoes, humanizes himself/herself.

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Ana Pedrosa (Porto, 1980), arquitecta formada pela FAUP, interessa-se por práticas espaciais num campo disciplinar alargado e pelos seus impactos na produção de urbanidade. Recentemente integrou a equipa de coordenação do programa cultural Manobras no Porto – centro histórico 2011-2012, e integra actualmente a equipa da Rádio Manobras. A experiência de trabalho inclui a colaboração desde 2009 na empresa Opium, na articulação entre produção cultural e políticas públicas; a prática profissional de arquitectura como colaboradora no Grupo Portugal Telecom (2007-2008) e no atelier do Arqt.º José Gigante (2004-2008), como estagiária no atelier S.M.A-O, Madrid (2003-2004); e projectos independentes de arquitectura, instalações e intervenções em espaço público.

Conversa integrada no Laboratório de Cidadania – Marca d’Água, Associação À Praça

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STILL urban design

14 / 04 / 2015 – Sala MADEP / 18:00

 | Estratégias de desenho bioclimático

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A STILL urban design é um estúdio de urbanismo que incorpora estratégias de desenho bioclimático nos seus projetos, trabalhando o clima como elemento projetual. A STILL urban design foi fundada por João Cortesão e Sofia Pera e desenvolve projeto de espaço urbano aberto ― público, coletivo e privado ― onde a mediação entre homem, clima e ambiente é a palavra-chave. Incorporamos estratégias bioclimáticas na reabilitação urbana: estratégias que contribuem para o controlo dos aspetos negativos e promoção dos aspetos positivos dos climas locais, atenuando extremos climáticos e potenciando o uso dos espaços durante todo o ano.

Potenciamos o conforto térmico em espaços urbanos abertos contribuindo, assim, para o uso e significado do lugar, para a redução das emissões de CO2 relacionadas com o consumo energético dos edifícios, e para a sustentabilidade de toda a cidade. Tendo isto em vista, e ancorada numa forte crença na importância do trabalho multidisciplinar, a STILL urban design integra na sua equipa diversas áreas profissionais. Através dos seus projectos, a STILL urban design cria bem-estar social, económico e ambiental.

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STILL urban design | Bioclimatic urban design strategies

STILL urban design is an urban design studio that incorporates bioclimatic design strategies into its projects, taking climate as a design parameter. STILL urban design was founded by João Cortesão and Sofia Pera and develops urban open space projects ― public, collective and private ― where the mediation between man, climate and environment is the keyword. We incorporate bioclimatic design strategies during urban rehabilitation: strategies helping to control the negative aspects and fostering the positive aspects of local climates, attenuating extreme climate events and enabling the use of spaces year-round.

We promote outdoor thermal comfort and, therefore, contribute to the usage and meaning of urban open spaces, to the reduction of CO2 emissions related to the energy consumption of buildings, and to the whole sustainability of the city. Envisioning this, STILL urban design integrates into its team different professional areas fuelled by a strong belief on the importance of multidisciplinary work. Through our projects we create social, economic and environmental welfare.

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PAULO MENDES

10 / 03 / 2015 – Aula Magna, FBAUP / 18:00

O Estado Social da Arte, Paulo Mendes (artista e curador)

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Um autor não tem direitos, tem deveres. Jean-Luc Godard

(…)

O artista é um operador cultural, tradutor de um mundo globalizado onde ele próprio se transformou num nómada, eliminando fronteiras políticas a favor da conectividade entre culturas. Cada vez mais os artistas criam projetos que envolvem processos de investigação e uma utilização crítica do material documental. Essa prática cartográfica resulta numerosas vezes em montagens site-specific, envolvendo uma implicação do participante, do espectador. No confronto com a realidade, as questões processuais tornam-se pois fundamentais. É nessa fase de pesquisa e de procura de documentação que o trabalho vai tomando forma. O significado das coisas acontece ou é transmitido a partir do caos processual e uma nova experiência nunca é um falhanço mas mais uma configuração possível de entendermos como funciona a realidade. A questão não é produzir arte política mas produzir politicamente o nosso trabalho. A independência dos artistas é o certificado ético dos trabalhos resultantes da sua visão da realidade. O seu trabalho é energia crítica em potência que deve circular entre o criador e o público. Produzir arte/cultura continua a ser um ato de resistência.(…)

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Paulo Mendes, Lisboa, 1966. Trabalha em Lisboa e no Porto. Artista plástico de formação, comissário de exposições e produtor de projectos culturais. Fundador e membro da direcção da PLANO GEOMÉTRICO Associação Cultural. Apresenta o seu trabalho individualmente e em colectivo desde o início da década de 90. Através da aproximação à realidade social, a sua produção assume fortes contornos de afirmação política. A contaminação entre as várias disciplinas – visuais e performativas – e a diversidade de suportes usados, desde a pintura e o desenho até á instalação ao vídeo e á fotografia, caracterizam o seu trabalho.

Participou e comissariou numerosas exposições, independentes e institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores. Ao longo dos anos e enquanto artista plástico apresentou trabalhos no Museu de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Museu do Neo-Realismo, Solar Galeria de Arte Cinemática, Laboratório das Artes, Museu do Chiado, Centro de Artes Visuais (CAV), Galeria João Graça, Plataforma Revólver, Galeria ZDB, Culturgest, Galeria Quadrum, Sala do Veado, Fundação Cupertino Miranda, Galeria Graça Fonseca, Museu Nogueira da Silva, Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Galeria Nuno Centeno, Espaço Fundação PMLJ, Museu do Oriente, Colégio das Artes, Museu da Electricidade/EDP, entre muitos outros espaços nacionais e internacionais.

www.paulomendes.org

Aula integrada no Projecto Word of Mouth – Artists by Artists, Núcleo de Arte e Intermedia, i2ads

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FAHR 021.3

03 / 03 / 2015 – Sala MADEP / 18:00

O Belo e oEstranho

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Percebendo que a arquitectura é um ramo de arte e de intervenção no espaço, FAHR 021.3 desenvolve o seu trabalho tendo por base a linguagem e a metodologia arquitectónica, mas apostando sempre no espaço improvável e nos materiais desafiantes. O resultado é provocativo e inesperado e vem nos mais variados formatos, desde a instalação, aos site specific, à intervenção.

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FAHR 021.3 é um Colectivo formado pelos Arquitectos Filipa Fróis Almeida e Hugo Reis

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Os Espacialistas

4 / 11 / 2014 – Sala 401, Pav. Carlos Ramos / 18:30

“Os Espacialistas no EspaSSo”

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Os Espacialistas é um projecto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações entre Arte e Arquitectura com início de actividade em 2008.

Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de percepção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas acções são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/táctil” que transportam consigo.

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Os Espacialistas is a laboratory research project of the theoretical and practical connections between art and architecture. It begun activity in 2008.

They replace the pencil by the camera as a drawing device, of thought, of perception and of diagnosis of the countryside and the built environment, their actions are governed by the “Diário do Espacialista” and aided by the “Kit Espacialista Por/táctil” they carry along.

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www.facebook.com/espacialistas

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Patrícia Azevedo Santos, Artist

21 / 10 / 2014 – Sala 401, Pav. Carlos Ramos / 18:30

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Patrícia Azevedo Santos (Porto, 1984). Artista e investigadora, licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, concluiu o Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público, em 2009, na mesma instituição. Organiza a sua primeira exposição individual, “Mobilidade Relativa”, em 2007, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (Porto). Desde então tem participado em exposições coletivas e integrado publicações e encontros científicos. Em 2011, inicia o doutoramento em Belas-Artes, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação recaem sobre possíveis articulações entre prática artística, espaço público e teorias da democracia. Website:http://patriciaazevedosantos.wordpress.com/
Patrícia Azevedo Santos (Porto, 1984). She is an artist and researcher and holds a Bachelor’s degree in Painting from the School of Fine Arts of the University of Porto and a Master’s degree in Art and Design for Public Spaces, also from the School of Fine Arts of the University of Porto. She staged her first solo exhibition, Mobilidade Relativa, at the Abel Salazar Institute of Biomedical Sciences (Porto) in 2007. Since then she has participated in collective exhibitions and been involved in scientific publications and meetings. In 2011, she started her Ph.D. studies in Public Art at the School of Fine Arts of the University of Lisbon. Her research interests focus on possible links between artistic practice, public space and theories of democracy. Website:http://patriciaazevedosantos.wordpress.com/

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Rellie de Vries, Artist, Israel

13 / 10 / 2014 – Auditório 101, Pav. Carlos Ramos / 18:30

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Rellie De Vries, Time line.

“In my work I focus on questions of place, its time-space components and their geopolitical, physical and cultural aspects. The place refers in particular to where I live and work – Israel/Palestine.

I observe optical and conceptual viewpoints in order to create continuities of spaces and identities. I am intrigued by the constant tension between knowledge and the gaze, and the failure of measuring to provide a solution.

My work is fundamentally knowledge-dependent.

As such I allow the components that become my carriers to lead me, and at the same time to be taught by their language and behaviour, in order to signify the signs of my journey.”

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Relli De Vries (Israel, 1952) is an artist and landscape designer. Her work focuses on questions of place, its time-space components and their geopolitical, physical and cultural aspects. The researched places refer in particular to the land where she lives and works – Israel/Palestine. Relli observes optical and conceptual viewpoints in order to create continuities of spaces and identities, as she is intrigued by the constant tension between knowledge and the gaze, and the failure of measuring to provide a solution. Developing a fundamentally knowledge-dependent work, Relli allows the components that become carriers of the space to lead her and, at the same time, to be taught by their language and behavior, in order to signify the signs of her journey.

Web: www.rellidevries.com

[Evento integrado no Projecto Technical Unconscious]

André Guedes

Performer

30 de setembro, 2014, 18:30h | 6P:30M

Aula Magna FBAUP

© Susana Pomba

André Guedes (Lisboa, 1971)

Licenciou-se em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (1996) e frequentou o mestrado de Antropologia do Espaço na Universidade Nova de Lisboa (2001-2002). Em 2007 recebeu o Prémio de Artes Plásticas União Latina.
Participou em diversos programas de residência, nomeadamente Gasworks, Londres (2011), Nosadella.due, Bolonha (2007), Le Pavillon/Palais de Tokyo, Paris, (2004/2005) e Cittadellarte/Fondazione Pistoletto, Biella, Itália (2003).

Entre as exposições e os projetos que realizou individualmente destacam-se, ‘Prospecto, Cena III, Intervalo e Cena IV’, CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, 2014; ‘Prospecto, Cena II. The Fabrics Ask/Some Hints o Pattern-Designing’ (em colaboração com Clara Batalha), galerie Crèvecoeur, Paris, 2013; ‘Nova Árgea’, Biennale de Rennes (2012); ‘Ensaio para Medeia II’, Navio Vazio, Porto (2012); ‘Pleasure Gardens’, Kunsthalle Lissabon (2011); ‘Hoxe Comezamos a Falar’, Colexio de Fonseca, Santiago de Compostela (2011); ‘L’Argent’, Galeria Crèvecoeur, Paris (2010); ‘AIROTIV’, Centro Cultural Montehermoso, Vitoria, Espanha (2009); ‘The Losts’, The Bluecoat, Liverpool (2009); ‘Better Days, For These Days’, Galeria Miguel Nabinho (2008); ‘Informações/Information’, Chiado 8, Lisboa (2007); ‘Outras Árvores, Outro Interruptor, Outro Fumador e Uma Peça Preparada’, Museu de Serralves, Porto (2004/2005).

Entre as exposições coletivas que realizou recentemente destacam-se: ‘Sob o Signo de Amadeo’. CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2013), ‘Narratives in Progress’, Center Sodobnih Umetnosti, Celje, Eslovénia (2011); ‘I’m not here. An exhibition without Francis Alys’, De Appel, Amsterdam (2010); ‘Practising Memory’, Fondazione Pistoletto (2010); ‘World Question Centre’, Bienal de Atenas (2009); ‘Disarming Matter’, Dunkers Kulturhus, Helsinborg (2008); ‘El Médio es El Museo’, Koldo Mitxelena, San Sebastian (2008); ‘Por Entre as Linhas’, Museu das Comunicações, Lisboa (2007); ‘La Ciudad Interpretada’ [intervenção no espaço público], Santiago de Compostela (2006); ‘The Final Cut’, Palais de Tokyo, Paris (2005).

Foi co-autor dos espetáculos ‘Aqui Também Acabou’ (2008) com a companhia de teatro Cão Solteiro, e de ‘Como rebolar alegremente sobre um vazio Exterior’ (2010) com o ator e encenador Miguel Loureiro.

Concebeu e coordenou o projecto Em torno para a XI edição dos Quadros de Dança (NEC, 2006).

Organização NEC – Núcleo de Experimentação Coreográfica

 

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Isabel Barros + Flávio Rodrigues

Corpo + Cidade

11 de março, 2014, 18h | Mar, 11th, 2014. 6PM

Sala MADEP, Edifício Belas Artes, Rua dos Bragas

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Urbano não domado, 2014

Sinopse | Synopsis

Corpo + Cidade, festival de performance urbana

1º edição de 7 a 11 de Maio

Corpo + Cidade, é um festival no qual o corpo reinventa a cidade, possibilitando novas experiências urbanas. Festival de cruzamento da dança contemporânea, danças urbanas, performance e video. Durante 5 dias, partindo do lugar onde o balleteatro habita, edificio AXA, Avenida dos Aliados, desenhamos um percurso por alguns lugares do centro da cidade onde o corpo treinado devolve novos sentidos à cidade.

Body + City, festival of urban perfomance

1st edition 7 – 11 of May

Body + City, is a festival in which the body reinvents the city, making new urban experiences. Crossing Festival of contemporary dance, urban dance, performance and screenings. For 5 days, starting from the place where dwells Balleteatro, AXA building, Avenida dos Aliados, draw a route for a some places in the city where the trained body return new meanings to the city center.

Biografias | Biographies

Isabel Barros, coreógrafa, encenadora, intérprete, programadora e formadora. Nasceu no Porto e é membro da direção do balleteatro do qual foi fundadora. Após a sua formação inicial em dança clássica com Ruth Howner realizou diversos cursos em dança contemporânea, composição  e teatro em Paris, onde residiu e estudou. Desde 2010 é diretora artística do Teatro de Marionetas do Porto e do Museu das Marionetas do Porto.

Isabel Barros, choreographer, theater director, performer, programmer and trainer. Born in Porto and is a member of the leadership of which was Balleteatro founder. After their initial training in classical dance with Ruth Howner completed several courses in contemporary dance, composition and theater in Paris, where he lived and studied. Since 2010 is the artistic director of the Teatro de Marionetas do Porto and of the Museu das Marionetas do Porto.

Flávio Rodrigues é performer e coreógrafo. Tem formação académica em Balleteatro (Porto), Ginasiano (Vila Nova de Gaia), ESMAE (Porto) e Dance works (Roterdão). Desenvolve o seu próprio trabalho desde 2006.

Flávio Rodrigues is a performer and a choreographer. Has academic trainging in Balleteatro (Porto), Ginasiano (Vila Nova de Gaia), ESMAE (Porto) and Dance Works (Roterdão).Develops his own work since 2006.

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LIKEarchitects

Temporary Structures

4 de março, 2014, 18h30 | Mar, 4th, 2014. 6.30PM

UPTEC – PINC [Pólo de Indústrias Criativas do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto]

Praça Coronel Pacheco, 2 – Porto

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Lisboa, Palácio de Belém, 2013

Oscilando entre o caráter mais lúdico/festivo ou mais social/interventivo, mas sempre com uma pertinência conceptual e espacial, os trabalhos apresentados procurarão contextualizar o atelier enquanto prática jovem e experimental. Defendendo a importância do efémero na ativação de (não) lugares e também de mentalidades, serão apresentadas soluções temporárias site-specific, com grande impacto nas pessoas e nos seus modos de habitar a cidade contemporânea, materializadas em oportunas manipulações espaciais que recorrem, por vezes, à subversão e ao humor como estratégia projetual, convidando a diferentes reflexões coletivas.

Oscillating between a more playful/festive and a social/interventionist nature, but always with a conceptual and spatial relevance, the works shown will seek to contextualize LIKEarchitects’ practice as young and experimental. Advocating the importance of the ephemeral in the activation of (non)places and also mind-sets, it will be presented temporary site-specific solutions with major impact in people and their ways of inhabiting the contemporary city, that materialize on spatial manipulations, serving up sometimes with subversion and humour as a concept strategy, thus instigating different collective reflections.

LIKEarchitects é um atelier multidisciplinar, de caráter experimental e provocatório, composto por Diogo Aguiar, João Jesus e Teresa Otto. O seu trabalho, atento à atual situação socioeconómica, situa-se entre a arquitetura, a arte e a instalação, e tem encontrado nas intervenções efémeras um processo de experimentação espacial e material, investigando novos campos de ação da arquitetura.

LIKEarchitects is a provocative and experimental multidisciplinary office composed by Diogo Aguiar, João Jesus and Teresa Otto. Their work, that regards the socioeconomic environment, positions between the fields of installation art and performance architecture and has found in ephemeral installations a process of spatial and material experimentation, fostering new fields of action in the architectural practice.

Obs. Esta sessão integra um Workshop em curso “Uma árvore nunca é só uma árvore”. | This session is part of an ongoing Workshop “A tree is never only a tree”.

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Arquitecta Joana Braga

Práticas espaciais críticas[1] entre a arte, a arquitectura e a teoria crítica 

Critical spatial practices[1] between art, architecture and critical theory

25 de fevereiro, 2014, 18h | Feb, 25th, 2014. 6PM

Auditório Pequeno, Edifício Belas Artes, Rua dos Bragas

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Casa do Vapor – fotografia de Imagerie – casa de imagens

O actual panorama de produção espacial nas margens de (e entre) campos disciplinares, não exactamente arquitectura, não exactamente arte – instalação, arte pública temporária – parece necessitar de uma melhor compreensão. É um território caracterizado por uma multiplicidade de intervenções e investigações de pequena escala levadas a cabo por um conjunto de actores com formações académicas diversas, que actuam numa geografia múltipla incorporando na prática conceitos da teoria crítica. As práticas, apresentam-se multiformes complicando ensaios de estabilização. Mais do que definir categorias (arte pública, instalação, intervenção urbana, arquitectura efémera) que compõem este espaço, é importante focar no comum objectivo de compreensão, produção e [possível] transformação espacial, e na incorporação de factores políticos, sociais e culturais, bem como qualidades estéticas, no seu processo e materialização. Na aula procuraremos abrir uma discussão sobre o(s) modo(s) como estes práticas activam o contexto em que intervêm: as transformações que produzem na duração da sua presença física, as ressonâncias que ecoam depois da sua desmaterialização. Ensaiando a definição de itinerários – linhas imaginárias traçadas pelos diversos modos de actuação – que ligam conjuntos de práticas, procuraremos discutir os lugares – nas suas dimensões física, cultural, social, política – que estas práticas e as suas ressonâncias constroem.

[1] Conceito enunciado por Jane Rendell no livro Art and architecture: a place between (2006)

Critical spatial practices[1] between art, architecture and critical theory

The current scene of spatial practice on the edges of (and in between) disciplinary fields, not exactly architecture, not exactly art – installation art, temporary public art – needs a better understanding. This terrain is characterized by a multiplicity of small scale interventions and research carried out by people with diverse academic backgrounds, acting within multiple geographies and incorporating concepts from critical theory in their practice. These practices appear to be manifold, complicating attempts at stabilisation. But more than ascertain the categories compounding this space – like public art, installation art, urban intervention, ephemeral architecture – it is significant to focus on their common aim of spatial comprehension, production and (possible) transformation, and on the ways they embody political, social and cultural concerns, as well as aesthetic features, in their process and materialization. In this lecture we will open up a discussion on the ways these practices activate the context in which they intervene: the transformations produced during their material presence, the echoes to be found after their dematerialization. We will rehearse the definition of itineraries – imagined lines drawn by diverse acting tactics – which connect clusters of practices, aiming to discuss the places, in their physical, cultural, social and political dimensions, constructed by these practices and their resonances.

[1] See Jane Rendell’s book “Art and architecture: a place between” (2006)

Joana Braga é doutoranda em Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no ISCTE-IUL (desde 2012), a desenvolver a tese “Devir comum: intersecções entre a arte, a arquitectura e a teoria crítica”. É investigadora associada do baldio, ” um espaço em que – de várias maneiras, sob várias formas e a várias vozes – se ensaia uma abordagem interdisciplinar a que se pode dar o nome de Estudos de Performance.” Licenciada em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (2005). Na mesma instituição conclui o curso de Estudos Avançados em Arquitectura Bioclimática e Restauro Ambiental, em 2012. Frequentou o Curso de Desenho da Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual entre 1999 e 2002. Desde 2004 colabora com ateliers de Arquitectura e de Artes Visuais, dos quais destaca o atelier Bugio e a colaboração com Leonel Moura. A partir de 2011 começa a desenvolver projectos próprios e em co-autoria.

Joana Braga is an architect and researcher. She is currently a Phd candidate in Architecture of Contemporary Metropolitan Territories at ISCTE-IUL with the Thesis “Devir Comum: intersecções entre a arte, a arquitectura e a teoria crítica”. She is an associate researcher of baldio, “a space where – in several ways, under various forms, with various voices and testing various translations – an interdisciplanary approach is rehearsed to which the name performance Studies can be given”. Braga graduated in Architecture at Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (2005) and she holds a Post-graduate degree in Bioclimatic Architecture and Environment Restauration at the same University. She complemented her formation with Drawing Studies at Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual. Since 2004 she worked with several architecture offices and has collaborated with visual artists, from which she mentions Atelier Bugio and the collaboration with Leonel Moura. After 2011, Braga started  developing her own projects and projects in co-authorship.

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Prof.ª Dra. Rita Luciana Berti Bredariolli

A imagem como ato de conhecimento

9 de Dezembro, 2013, 17h

Auditório Pequeno, Edifício Belas Artes, Rua dos Bragas

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Imagem da Exposição “(In) Versões Didáticas” 

“Para conhecer há que imaginar-se”. Ao estabelecer essa afirmação, Georges Didi-Huberman, nos reporta ao redimensionamento da relação entre imagem e conhecimento.  O “poder” da imagem, para Georges Didi-Huberman, estaria em sua capacidade de perturbação e impulsão ao pensamento, ativada pelo movimento das associações. A imagem é manifestação gestual que se estende além dos limites da denotação, mantendo-se entre o mundo dos signos e o mundo do corpo. Para Jean Paul Sartre, a “imagem é ato e não uma coisa”. A imagem é um ato de conhecimento.

Partindo dessas considerações, abordaremos nessa aula aberta a importância da imagem e da imaginação para o conhecimento, especificamente o conhecimento artístico/educacional. Tal abordagem se dará sob o reconhecimento da indissociabilidade entre teoria e prática. Portanto, elaboraremos esse nosso tema pela intersecção entre elaborações filosóficas, poéticas e imagéticas de Charles Baudelaire, Walter Benjamin, Jean-Paul Sartre, Georges Didi-Huberman, Manoel de Barros, Inês Dussel, Jean-Luc Godard e Abbas Kiarostami, e experiências criadas coletivamente em um curso de licenciatura em Artes Visuais. 

Rita Bredariolli é Professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Atua nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais, Licenciatura em Arte-Teatro e Licenciatura em Música. Ministra a disciplina “Imagens: História, Memória e Teoria” para o curso de pós-graduação em Artes da mesma instituição. Integra a coordenação dos grupos de pesquisa GPHIMAE e LATHIMM.

José Bártolo e Inês Nepomuceno

*PLI*

25 de Novembro, 2013, 18h

Auditório Pequeno, Edifício Belas Artes, Rua dos Bragas

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PLI é uma revista sobre design contemporâneo. Mas o que significa o adjectivo contemporâneo que associamos ao design parecendo acreditar na sua auto-referencialidade? Haverá uma condição contemporânea, um espírito da época, que a diferencie de outros períodos históricos? Ou estaremos numa nova fase de tensão relativamente ao Moderno, de re-escrita pós-moderna? Para caracterizar os processos recentes de produção cultural e o modo como eles exploram possibilidades de partilha, de apropriação, edição e mistura, Nicolas Bourriaud usava o termo pós-produção. Na contemporaneidade seriamos todos pós-produtores. Lady Gaga é um possível modelo. A produção cultural é, essencialmente, produção de sentido. Processo de puzzling. Recombinamos peças, criando novos nexos, novas lógicas, novas narrativas. Construímos percursos através de múltiplos nós: Lady Gaga, Metrópolis, Vertov, Rodchenko, Archigram, Th. Adorno, Neville Brody, Sagmeister ou Shakespeare, Shakira e um par de botas Doc Martens. O autor é um narrador. A narrativa crescentemente hipertextual. O design contemporâneo é fundamentalmente uma exploração de processos narrativos. PLI é uma revista sobre design contemporâneo, nenhuma dúvida sobre isso.

Prof. Dra. Rita Luciana Berti Bredariolli

História, Memória e Imagens: perspectivas de pesquisa no campo da arte/educação no Brasil 

13 de maio. 2012, 16h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP

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A partir da apresentação das diferenças e semelhanças entre duas pesquisas sobre a história do ensino da arte no Brasil, abordaremos a articulação entre memória e história como fundamento conceitual e método. A primeira, uma dissertação de mestrado sobre tópicos “modernos” e a segunda, uma tese de doutorado sobre tópicos “pós-modernos” presentes em ações pedagógico-artísticas brasileiras. Ambas foram feitas a partir de uma história caracterizada pelo movimento mnemônico, portanto assumindo outra concepção temporal que não a linear e evolutiva, bem como o caráter ficcional das fontes usadas para a montagem dessas narrativas.

Samuel Silva, Artista

DO CHÃO: PROJÉCTIL

15 de abril. 2012, 18h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP

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Do Chão: Projéctil é um projecto artístico participativo que parte da obra de um dos grandes protagonistas da mudança de paradigma nas linguagens artísticas contemporâneas — Robert Morris (Kansas City, EUA, 1931) como pretexto para a construção de uma reflexão sobre a relação das artes visuais e performativas com o cinema (explorado quer enquanto linguagem artística quer enquanto meio de documentação de acções efémeras). Durante 6 meses em várias sessões de dois dias intensivos um artista plástico (Samuel Silva) e um actor/encenador (Tó Maia) trabalharam com diversos grupos de participantes aos quais foram propostas várias experiências de construção performativa e plástica que articularam de forma lúdica e provocadora o espaço, o corpo, o movimento e os objectos. Destas experiências colectivas resultaram um conjunto de filmes que juntamente com outros “estilhaços” das acções (desenhos, fotografias, objectos) deram corpo a múltiplas exposições no norte do país.

Like Architects, Coletivo de arquitetura

18 de março. 2012, 18h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP
 
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LEDscape by LIKEarchitects, Lisboa, 2012© Últimas reportagens

LIKEarchitects is a Porto based architecture studio known for its experimental, provocative and innovative nature. Their partners, Diogo Aguiar, João Jesus, and Teresa Otto, have based their practice on the fundamental architectural knowledge that they acquired at the School of Architecture of the University of Porto, as well as their experiences at internationally renowned architectural firms.This emerging practice strives to create architecture that is not only sensitive to the current socio-economic climate, but also aims to augment spatial experiences, as well as engage the community in critical discourse.  Using installation, urban art and spontaneous happenings as their primary medium, LIKEarchitects have activated the urban setting whilst engaging the community in a critical architectural dialogue.

 
 Tiago Casanova, Arquitecto e Fotógrafo
11 de março. 2012, 18h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP
 
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Revista Dédalo, 2013
 
Tiago Casanova (Madeira, Portugal, 1988). Studies Architecture at FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto) since 2006, when his interest in photography and architecture began. He collaborates with CCRE since 2007, and organized the first and second cycle of “A Fotografia na Arquitectura” (The Photography in Architecture) in 2008 and 2009, and the FAUP Architectural Photography Award in 2009. In 2010 he was part of the team that organized the International Seminar “On the Surface – Architecture and Public Space Images under debate”. He collaborates with several magazines and participates in various exhibitions. Currently he is the Assistant Director of Scopio – International Photography Magazine (www.scopiomagazine.com), and he is part of the international photography project “European Borderlines” (http://europeanborderlines.net). In 2012 he won the Bes Revelação Photography Award and a Honourable Mention at Novos Talentos Fnac Fotografia. Based in Porto.
 
 
Rita Castro Neves, Artista
6 de março. 2012, 18h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP
 
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Rita Castro Neves acabou o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co (Lisboa) em 1995 e o Master in Fine Art da Slade School of Fine Art (Londres) em 1998, tendo desde então exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro, tanto em espaços estabelecidos (Museu de Arte Moderna da Bahia, Spike Island, Bristol, The Courtauld Institute of Art, Londres, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Korjaamo Gallery, Helsínquia, Museu da Imagem, Braga, Museu Nogueira da Silva, Braga, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, Fábrica Asa, Guimarães Capital Europeia da Cultura) como em locais ditos não convencionais (escola primária, apartamento alugado, casa de banho pública, loja de discos, montra de um restaurante). Desenvolve projetos de curadoria em artes plásticas e na área da Live Art, incluindo Amorph!98 em Helsínquia, Dia E Vento no Teatro do Campo Alegre, Porto, 2001, Brrr com o Teatro Nacional São João/ Teatro Carlos Alberto/ Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, Trama com a Fundação de Serralves, Porto e Sintoma nº 0 na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2012. Partindo de uma formação e visão fotográficas, Rita Castro Neves tem desenvolvido projetos artísticos com suportes diversificados: da fotografia à fabricação de objetos, passando pelo vídeo, a live art, a instalação, bem como projetos site-specific. De 2005 a 2008 foi Coordenadora Pedagógica do Instituto Português de Fotografia, pólo do Porto. Atualmente é docente na Faculdade de Belas Artes do Porto da Universidade do Porto e na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do Instituto Politécnico do Porto e colabora no Mestrado em Comunicação Audiovisual da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto. É membro colaborador do i2ADS Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto, onde criou e coordena o grupo Sintoma. Performance. Investigação. Experimentação.
 
 
Ricardo Basbaum, Artista
22 de outubro. 2012, 18h, Sala MADEP, Edifício Almeida Garrett, FBAUP

Ricardo Basbaum inicia seu trabalho na década de 1980, explorando  diversas formas de linguagem em suas obras. Sua produção inclui performances, ações, intervenções, textos, manifestos, objetos e instalações. Em 1989, Basbaum dá início ao projeto NBP – Novas Bases para a Personalidade, cujo objetivo é estabelecer conexões diretas com o espectador. Nesse trabalho, apresenta as cápsulas de lazer, pequenas estruturas construídas em ferro, tela de arame, espuma, tecido e isopor, pensadas para que os participantes entrem e se deitem, sozinhos ou em duplas, vivenciando assim condições de maior proximidade ou de solidão. A discussão sobre os relacionamentos humanos é enfocada também em uma série de desenhos diagramáticos, apresentados em painéis sobre as paredes do espaço expositivo. Na opinião do crítico de arte Guy Brett, a produção do artista revela influência das obras de Lygia Clark (1920-1988)Lygia Pape (1927-2004) e Hélio Oiticica (1937-1980), por envolver conceitos de sociabilidade, comunidade, isolamento ou atomização social.

Cristina Terzoni, Investigadora
Michelangelo Pistoletto, Quartos de Tempo
15 de outubro. 2012, 18h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
Michelangelo Pistoletto, Performance e Espelhos, 2009 Bienal de Veneza

Uma reflexão sobre uma parte dos excertos teóricos e artísticos de Michelangelo Pistoletto, artista italiano nascido em Biella em 1933 que vive e trabalha em Turim. Entre os exponentes mais conhecidos da Arte Povera, começa com a pintura para depois passar a recuperar matérias pobres. Mas o que interessa no trabalho que segue é a sua actividade a partir da segunda metade dos anos Sessenta do século XX, altura em que o artista inclui nas suas obras também pessoas. As suas instalações de espelhos em quartos entre 1975-1976, questionam sobre as várias realidades possíveis criadas pelos reflexos das superfícies poluídas e interrogam o indivíduo sobre as suas possíveis infinitas personalidades.

Cristina Terzoni, especialista na obra de Michelangelo Pistoletto, em Doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 
Carlos Bunga, Artista
 24 de setembro. 2012, 19h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
Landscape, Installation view at the Hammer Museum, Los AngelesNovember 25, 2011 – April 22, 2012, Photography by Brian Forrest
“As instalações e intervenções do artista Carlos Bunga nascem da sua experiência direta com o espaço de trabalho. Não existe um projeto pré-determinado, algo desenhado e planejado a ser construído e apresentado. São obras que resultam de um embate – frontal, heroico, afetivo – com a arquitetura que as hospeda. Com materiais perecíveis como papelão, fita adesiva, cola e tinta de parede, o artista propõe novos ambientes, altera a circulação e a percepção de interiores específicos, construindo uma arquitetura transitória, precária, que cria uma fricção com a arquitetura do espaço expositivo, institucional.” Ivo Mesquita, Curador, Pinacoteca de São Paulo

Aproveitando a presença do artista em Portugal o MADEP recebe-o para uma conversa em torno do seu trabalho.

Carlos Bunga N. 1976, Porto, Portugal. Vive e trabalha em Barcelona.

 
 
Alexander Röemer (exyzt. constructor’s lab. collectives, paris)
24 de Outubro. 2011, 18h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP

*Be utopian.*
We want to build new worlds where fiction is reality and games are new rules for democraty. We want to encourage creativity, reflexion and renew social behaviours. If space is made by dynamics of exchange, then everybody can be the architects of our world.

Experiment. Architecture can expand into a transdisciplinary field, where new tools can be explored. Our current recipe: marinate construction with video, music, graphic design, photography and ngastronomy, without forgetting to leave space for interaction, freedom, informality and unpredictability. Our projects can result in spatial video games, architectural buildings, musical environments and/or thematic food feasts.

Even if we refuse to enter the current architectural practice which is under economical and political constraints, we do deal with the reality of construction. We design and build ourselves, live in our constructions and leave freedom for visitors to appropriate our designs.

What we produce is open source architecture. We collaborate to give free access to a structured living program and an interface for exchange. We only offer a framework for a direct and immediate emulation between people and space.

Our projects are always in movement. It is this dynamic process based on interaction between people and their environment that really make our projects. We are here to incite you to have conscience of your environment. React and act.


 
Marysia Lewandowska  – Artist
Colin Fournier – Architect
17 de Outubro. 2011, 18h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
Marysia Lewandowska is a Polish born artist based in London who, through her collaborative projects, has explored the public function of archives, collections and exhibitions in an age characterized by relentless privatization.
 
 
Colin Fournier, born in 1944, is of Franco-British origin and was educated at the Architectural Association in London. His interests and professional activities are split equally between architecture and urbanism. He was an associate member of the famous experimental design group Archigram Architects.
 
 
Joshua Sofaer – Artist
Public Object: sculpture, performance, interaction
1 de Junho. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP

 
 
British Artist Joshua Sofaer has come to Porto as the guest artist of NEC as part of FITEI 2010. For the festival, Sofaer has created ‘Viver a Rua’, a public consultation and competition that will result in the permanent alteration of the city of Porto by the renaming of a city street after an ordinary citizen. ‘Viver a Rua’ is the latest in a series of works in which Sofaer has directly engaged the public in the formation of his work. Often with an irreverent use of humour, Sofaer plays with established forms of production, appropriating and reconfiguring the chat show, competition, lecture, or museum display. He acts as curator, producer or director of a broad range of projects, including large-scale events, intimate performances, and publications. His ongoing Scavengers project (Tate Modern, London; SFMOMA, San Francisco) was most recently shown at the City Art Centre, Edinburgh in an Edinburgh Art Festival, Festival Fringe collaboration. Sofaer was a winner of the first Bank of America CREATE Art Award. This is the largest participatory art award in the UK and resulted in a new work: ‘Rooted in the Earth’. In this talk, Sofaer will present some of his recent works and will explore issues of co-authorship and the interdisciplinary approach of combining visual and performing arts practices in the aim of creating socially and publicly engaged works.
www.viverarua.com
Joshua Sofaer (n. 1972, Cambridge, Inglaterra) é um artista que tem como preocupação central os modos de colaboração e participação.
Muitas vezes com um uso irreverente do humor, Joshua joga com as formas de produção estabelecidas, aproveitando e reconfigurando o chat show, a competição, a palestra, ou a exposição no museu.
Desempenha as funções de director, produtor ou realizador de uma vasta gama de projectos, incluindo eventos de larga escala, performances íntimas, e publicações.
Scavengers, o seu projecto em progresso (Tate Modern, Londres; SFMOMA, São Francisco), foi mostrado recentemente no City Art Centre, em Edimburgo, numa colaboração entre o Festival de Arte e o Festival Fringe de Edimburgo. Outros trabalhos recentes incluem Face It, um projecto fotográfico e de performance que previu o futuro de Berlim (HAU2, Berlim), Name In Lights, uma competição nacional e instalação em Birmingham encomendado pelo Fierce Festival e Samlinger i Lofothjem (Colecções de Casas de Lofoten) para o LIAF, o Festival Internacional de Arte de Lofoten, na Noruega. Em Janeiro deste ano, Joshua regressou de uma residência artística de três meses em Moriya, no Japão, onde trabalhou no projecto Rubbish Library / Library Rubbish.
Joshua foi um dos vencedores do primeiro Prémio de Arte CREATE do Bank of America. Este é o maior prémio de arte participativa do Reino Unido e resultou num novo trabalho: Rooted in the Earth.
Perform Every Day, um livro sobre um artista encomendado pelo Kunstbank, na Bélgica, é um olhar sobre a relação entre performance e comportamento quotidiano.
Depois de tirar um bacharelato em Drama e Inglês na Universidade de Bristol, Joshua terminou um mestrado em Belas-Artes no Central Saint Martin’s College of Art & Design e foi subsequentemente premiado com um doutoramento pelo Dartington College of Arts.
www.joshuasofaer.com

 
Nuno Coelho – Designer
Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra  – Um projecto de Design sobre a Palestina em co-autoria com Adam Kershaw
25 de Maio. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP

 

 
“Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra” é uma exposição de cartazes gráficos interactivos sobre o conflito entre Israel e a Palestina. Produz um discurso visual em torno das tensões sociais da vida quotidiana nesta região onde três continentes colidem, e propõe uma nova abordagem de pensamento sobre o conflito. O discurso é crítico, mas também irónico e, de uma forma descontraída, expõe a situação actual, convidando as pessoas a colorir os mapas e desenhos ao longo da exposição. O livro homónimo, recentemente editado, contém versões actualizadas das imagens e textos incluídos na exposição, em conjunto com novo material produzido especificamente para esta publicação, onde também são descritas as diferentes fases da sua produção e documentação, assim como o contexto político e de design através de textos pelos autores. Para além disso, colaboradores de diferentes contextos profissionais e culturais foram convidados a responder ao formato e ao conteúdo da exposição de acordo com as suas próprias perspectivas.Nuno Coelho é Designer de Comunicação e docente nos cursos de Licenciatura e Mestrado em Design e Multimédia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Vive e trabalha no Porto. Master em Design e Produção Gráfica pela Universidade de Barcelona. Licenciado em Design de Comunicação/ Arte Gráfica pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Como Designer desenvolveu trabalhos para diversas entidades em Portugal, Alemanha, Espanha, Etiópia, Noruega, Palestina e Reino Unido. Organizou e participou em exposições que tiveram lugar em Portugal, Alemanha, Áustria, Austrália, Espanha e Itália. O seu trabalho pode ser
visto em www.nunocoelho.net

 
CAROLINA RITO – “Situations”
27 de Abr. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP

The Black Cloud, Ivan e Heather Morison, Victoria Park, Bristol, UKA minha experiência profissional na “Situations” e mais concretamente o trabalho desenvolvido como curadora assistente do projecto The Black Cloud dos artistas Heather e Ivan Morison será o mote desta conversa. Partir-se-á da proposta realizada pela curadora aos artistas convidados de forma a criar um percurso lógico entre as várias fases do projecto, desde o desenvolvimento das propostas apresentadas pelos artistas até ao desenho final, passando pela instalação da peça, e, com mais detalhe, pela estadia da peça, eventos propostos, impacto na comunidade e gestão dassituações que foram surgindo ao longo do processo.Aquando da explanação sobre os quatro meses de estadia da peça pedir-se-á aos alunos que avancem com possíveis situações que possam ter surgido no decorrer da estadia da estrutura no Parque, ao nível: técnico, curatorial, de segurança, da sua utilização, da sua consequência. A acompanhar esta apresentação constarão fotografias de todo o processo e eventos realizados na estrutura, materiais gráficos, materiais de interpretação, comunicação, livro editado pelos artistas no contexto deste projecto e Relatório de Avaliação – The Black Cloud que realizei como tentativa de perceber o impacto social, natural e artístico da estrutura no lugar e no contexto.
 
 
CATARINA SIMÃO – “Fora de Campo – sobre o arquivo de cinema de Moçambique”
20 de Abr. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
O projecto Fora de Campo propõe olhar o Arquivo de Cinema de Moçambique através das práticas materiais, simbólicas e políticas da sua própria estrutura de memória. A estrutura que sustenta os filmes da propaganda oficial socialista lutando contra os efeitos do imperialismo é simultaneamente o depósito de experiências humanas e de interferências políticas que interessa relacionar desde a época da independência, passando pela presença de J. L. Godard e J. Rouch em Moçambique, até à actual acção de recuperação dos filmes do arquivo levada a cabo pelo Estado Português.
A aula seguirá o mesmo tipo de lógica interpretativa de que tem resultado a sua apresentação em espaços expositivos. Isto é, mediante a selecção de alguns documentos e imagens retirados do corpo de estudo,  pretende-se mostrar de que modo o Arquivo de Cinema de Moçambique vai dando corpo a um continuum de posições ideológicas que reforçam a consciência de uma cadeia de reanimação política das imagens do passado e reactivam as dúvidas enquanto à representação da autoridade dessas imagens desde uma cultura pós-colonial.
Através da experiência do projecto Fora de Campo pretende-se igualmente levantar a discussão sobre a constituição de propostas feitas de práticas emprestadas às ciências sociais, à arquivística e à ciência criminal, mas também à iconologia ou à iconoclastia. A combinação entre um trabalho de investigação e o trabalho plástico levanta globalmente questões tomadas da problemática entre teoria e a prática.
 
 
 
 
ÁLVARO DOMINGUES – Geógrafo, FAUP
O site da Arrábida – depois do lugar do não-lugar
13 de Abr. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
Segundo o conceito de hipertexto de Theodor Holm Nelson (1965) – “a non-sequential writing (…), a series of text chunks connected by links which offer the reader different pathways”- , o site é um bloco de informação (ou lexia) que se insere numa rede de ligações (links) não necessariamente lineares, hierárquicas e sequenciais, ao qual se pode aceder de várias formas e através de diferentes sub-unidades de informação, abarcando assim várias possibilidades de estabelecer nexos e produções de sentido. Estar “perto” ou “longe” de um site ou de um seu bloco de informação, não depende de uma proximidade/distância física ou de um obstáculo (para o peão?, para o automóvel?…), mas da facilidade de aí aceder ou “acessar”, como agora se diz.
No seu livro de 1966 “L’Urbain sans lieux ni bornes”, Melvin Weber definia o “urban realm” como um vasto domínio “sem lugares nem limites”, organizado por redes de interconexões percorridas por fluxos, e onde a sociabilidade e a relação não se baseiam na proximidade física ou na vizinhança, mas no movimento – “une vaste ville vue comme un vaste domaine qui n’aurait ni lieux, ni bornes, mais une simple grille d’interconnections composée de transports visibles et de flux invisibles et ou la sociabilité n’est plus fondée sur la proximité mais sur le mouvement”.É assim o nó da Arrábida, como são outros lugares entre nós… de auto-estradas. O velho “lugar” do Monte da Fraga com as suas memórias e a sua historicidade entrou num túnel de deformação do espaço/tempo a partir do momento em que aí se fez uma auto-estrada, um nó de acesso e uma ponte.
 
 
 
ANDRÉ TAVARES – Dafne Editora – A Construção de um Livro
06 de Abr. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
Como se constrói um livro? Para além do encanto sedutor do objecto, um livro é uma peça que acumula saberes, ideias, descuidos, estratégias e um sem número de operações intelectuais e físicas. Ao fazer um livro as acções de selecção e escolha tornam-se transparentes e, em síntese, pode revelar-se o conteúdo do seu próprio conteúdo. André Tavares (Porto, 1976). Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2000), foi autor dos livros Arquitectura Antituberculose (Faup-publicações, 2005), Os fantasmas de Serralves (Dafne, 2007) e Novela Bufa do Ufanismo em Concreto (Dafne, 2009). É professor convidado na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho (2008-2010) e coordenador editorial na Dafne Editora.
 
 
MÁRIO CAEIRO: Director Artístico
23 de Mar. 2010, 17:30, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
“Palanque”, Vasco Araújo, 2001
 
Designer de Comunicação licenciado pela ESBAL, com uma segunda licenciatura em Estudos Literários Comparados e Mestrado em Estudos Alemães pela Universidade Nova de Lisboa e Pós-graduação em Design Urbano pelo Centro Português de Design/ESBAL/Universidade de Barcelona, Mário Caeiro tem interesses e carreira diversificados, no domínio da concepção e produção de projectos culturais, sempre numa lógica de enriquecimento da coisa pública.O questionar de ideias feitas sobre temas candentes no desenho dos valores contemporâneos tem-no levado à organização de iniciativas de cariz transdisciplinar, com destaque para os recentes «Lisboa Capital do Nada» [2001], «Sinais, a cidade habitada» [2002-3], «Luzboa Bienal Internacional da Luz» [2004 e 2006] ou «Projectos-Memória Trinta Anos» [2005-7].Alia frequentemente a dimensão conceptual e artística a uma dimensão pragmática e política, procurando colaboração e apoios tanto nacionais como internacionais; tanto pessoais como institucionais; tanto locais como estratégicos. O resultado é iniciativas que envolvem, enquanto componentes fundamentais, o debate público, a formação, a animação cultural, programação cultural em sentido lato, o desenho, o projecto e finalmente a reflexão sobre o próprio projecto.
 
 
OS ESPACIALISTAS: Diogo de Castro Guimarães, Filipe Pereira, João Carlos Cerdeira, Luis Baptista, Sérgio Serol
22 de Março 2010, 17:00h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 
 
“OS ESPACIALISTAS” é um projecto arquitectónico/artístico laboratorial de análise e de alteração programática do espaço. Utilizam a fotografia e o vídeo como dispositivos de desenho, de pensamento, de percepção e de diagnóstico do espaço natural e construído.
A partir da realização de um conjunto de exercícios de espaço que denominam de ginástico/conceptuais, as re/acções espacialistas pretendem:
Fazer aparecer a vocação artística do espaço / Dar aparência ao aparelho reprodutor artístico latente no corpo humano. / Proceder à reabilitação artística do espaço, do corpo e da vida, através da manipulação lúdica e conceptual dos sítios por onde passam. / Apresentar propostas (imaginárias) de projecto, arquitectónicas/artísticas de alteração programática, para os sítios de passagem.Servem-se da máquina fotográfica ou de filmar como se de um lápis se tratasse, por causa do resultado que denominam de “esquissos fotográficos”. Criados a partir da análise, da composição, da manipulação, da alteração programática e do registo das situações / especificidades naturais e construídas dos espaços por onde passam, bem como dos elementos materiais e objectuais aí encontrados e dos conteúdos do “Kit Espacialista Por/táctil” que transportam consigo. Os esquissos fotográficos e videográficos resultantes da aplicação dos conceitos e das metodologias de intervenção manifestas no Diário do Espacialista – manual regulador das suas intervenções – têm  na sua origem uma dupla função , são simultaneamente elementos de análise projectual das realidades espaciais exercitadas e registos artísticos para apresentação pública. 
 
 
PEDRO LEÃO NETO (Arquitecto), Andrea Vieira, Isabel Machado, Cristina Ferreira, Tiago Casanova
CCRE: um grupo de investigação aberto e agregador de diversos contextos criativos
16 de Março 2010, 17:30h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
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O grupo de investigação CCRE – Centro de Comunicação e Representação Espacial – integrado no centro de I&D da FAUP tem sido responsável por criar diversos espaços de informação e interacção entre comunidades académicas, agentes sócio–culturais e a sociedade em geral. A presente intervenção tem como objectivo dar a conhecer de forma crítica alguns dos projectos da iniciativa do CCRE, explicando de que forma cada um desses trabalhos e as pessoas neles envolvidos foram capazes de atingir os seus objectivos e as diferentes áreas de interesse envolvidas. Iremos assim apresentar, em primeiro lugar, os trabalhos associados ao CCRE, mais especificamente ao seu grupo de fotografia – Espaço F-FAUP – e as suas diversas iniciativas relacionadas com actividades de índole documental e de investigação interligando a fotografia com o espaço de cidade, a arquitectura, a arte e a tecnologia. Em segundo lugar, iremos apresentar alguns dos projectos associados ao grupo de Ensino e projecto Digital Architecture Representation and Comunication (Darc), mais especificamente os trabalhos relacionados com a utilização das plataformas CCRE em sistema de blended-learning para o ensino de Projecto de Arquitectura Assistido por Computador (CAAD) e Comunicação e de Comunicação, Fotografia e Multimedia (CFM), que servem como casos de estudo para o projecto Darc. Por fim, será explicado o projecto E-Learning Café do Pólo da Asprela e das recentes iniciativas a ele ligado, nomeadamente o concurso para o nova cobertura exterior do seu jardim. Isto significa, entre outras coisas, explicar o propósito de prolongar as actividades que decorrem no espaço interior do edifício para o jardim contíguo ao mesmo. O objectivo é o de perceber as potencialidades dos novos ambiente integrados de convívio e aprendizagem, onde as diversas comunidades académicas trocam conhecimentos, experiências, e desenvolvem diversos tipos de vivências.
 
 
JORGE CERVEIRA PINTO, Gestor Cultural
O Financiamento das Actividades Culturais e das Industrias Criativas: Novos Desafios e Oportunidades
9 de Março 2010, 17:30h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
 

Os temas a abordar na sessão relacionam-se com as novas formas e instrumentos de financiamento das artes, das actividades culturais e das industrias criativas. A recente introdução do conceito de “indústrias criativas” em Portugal, esta a provocar alterações na forma como o sector e os seus profissionais se relacionam com os restantes sectores de actividade económica. Daqui resultam o aparecimento de novos modelos e instrumentos de financiamento os quais devem ser enquadrados pelos empreendedores culturais e artísticos aquando da concepção e desenvolvimento dos seus projectos. Abordaremos assim, algumas questões relacionadas, com os recursos internos de financiamento e externos, recorrendo a uma abordagem não técnica: o recurso ao capital de risco; os Business Angels; os financiamentos clássicos; os apoios do estado; o patrocínio e o mecenato; os programas de apoio nacionais e comunitários, entre outros.


EDUARDO MATOS, Artista
Projecto artístico: Salgueiros – As Cidades Novas.  Trabalho de Campo
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8 de Março 2010, 17:30h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
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Uma notícia de Jornal levou-me a conhecer um desses espaços que se formam na margem e à margem da cidade. Trata-se de um terreno baldio, um espaço encravado entre edifícios urbanos e uma via rápida de automóveis, essa notícia de jornal dava ainda conta da existência de um lago e de uma intensa flora  que tinha crescido espontaneamente a sua volta, arbustos, plantas e flores que formavam uma espécie barreira ao exterior e dava a ideia de se tratar de um pequeno micro-ambiente. Os habitantes da cidade não tardaram em apropriar-se do espaço e a mesma notícia  falava em pessoas que para lá iam pescar. O pequeno lago com a sua orla verdejante era também uma lixeira, um lugar onde pessoas e famílias passeiam e repousam nos fins de semana, zona de consumo de drogas, uma espécie de recreio onde crianças brincam e adultos se divertem, zona de assaltos e de operações stop da polícia, o negócio do lixo tem ali uma intensa actividade. As pessoas que lá passavam o seu dia  ou uma horas inquietavam-me, não me sentia propriamente à vontade com aquilo e não pensava sequer em fazer perguntas, imagino que se estavam ali, é porque queriam estar sozinhas e que gostavam das coisas da natureza. Estes lugares são óptimos para isso, ninguém faz perguntas, o silêncio é regra, afinal de contas, a cidade estava mesmo ali nas nossas costas.

 
GONÇALO LEITE VELHO, Arqueólogo
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2 de Março 2010, 17:30h, Auditório Pavilhão Sul, FBAUP
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O projecto europeu “Trans-formations” envolve 7 países e procura trabalhar a ideia heideggeriana de “Hervorbringen” (o trazer para a frente através da techne e da poiesis). Esse trazer para a frente é realizado através de instalações e performances, bem como através da libertação da “Arquitectura” (vide Leite Velho 2006). Existe uma preocupação com a ligação com o Património. Contudo este não é visto como um mero legado passado. Antes ele passa por uma projecção para o futuro, integrando o passado, realizado no presente. Dado que esta é uma acção que resulta “produtiva” (no sentido em que algo é criado) procuramos também explorar o elemento de sustentabilidade que esta acção pode promover em zonas desfavorecidas. Num primeiro momento centramo-nos em zonas periféricas, distantes dos centros urbanos de modo a explorar a relação do Património, do Lugar (Sítio/Paisagem) e da Arte. Como elemento de inspiração trazemos o exemplo das colinas monumentalizadas do III-II milénio a.C. do interior norte de Portugal.

 JOÃO TEIXEIRA LOPES, Sociólogo
Cidade; Espaço; Público
19 de Junho, 14h, Auditório Sul
 

Reflexão sobre a «qualidade» dos espaços públicos urbanos através da metodologia do andante, capaz de restituir sentido político e cidadão às «competências do citadino», bem como potenciar a multiplicação de plurais e inusitados usos desse espaço, pela incorporação de disposições inter-accionais. Breve análise resultante de trabalho de campo na cidade de São Paulo.

PEDRO BANDEIRA, Arquitecto
Imagens de projectos imaginários (para um espaço público)
12 de Junho, 14h, Auditório Sul

Projectos são imagens de obras. São em primeiro lugar representação. Mas
quando sabemos à priori que não serão obra, deixarão, por certo,
de ser representação. Deixarão de ser veículo para ser lugar.
É sobre esse lugar, paradoxalmente imaginário e plausível, que centraremos
a nossa atenção.

 
R2, Lizá Defossez Ramalho e Artur Rebelo, Designers
Percursos Inacabados
5 de Junho 2008, 14h, Auditório Sul

Reflexão baseada nas emoções de visitantes e outras análises, sugeridas pelos espaços da Casa da Música. Procurou-se inventariar, classificar, contextualizar, estabelecer relações e cartografar os conteúdos. Experiências representadas de diversas formas que por sua vez, geram séries inacabadas de «partituras» de dados. Este projecto pretende questionar os trajectos usuais e propor outras possibilidades. Surgem novas formas de descobrir espaços, organizadas por ordem alfabética, pela escala, lotação ou outras… Trata-se de um projecto inacabado, onde se sugerem percursos improváveis e por vezes absurdos.

http://www.rdois.com/
 
 
ÁLVARO DOMINGUES – Geógrafo
Olhares sobre a Paisagem que Muda
14 de Maio 2008, 14h, Auditório Sul 

A estabilidade (no tempo e no espaço) do território não pode ficar alheada a uma sociedade que se caracteriza por tudo o que muda – a fluidez da mobilidade física, a multipertença dos indivíduos a diferentes esferas de organização e de representação da sociedade, o cruzamento de referências culturais e estilos de vida, a individuação, a instabilidade e a globalização dos modos de produzir, distribuir e consumir bens e serviços, os traços da sociedade informacional, etc., tudo converge para a sensação de um constante aumento de tudo que é instável, móvel, perecível, … de que se troca facilmente um ponto fixo pela geometria móvel de uma relação constantemente referenciada a sistemas de pontos mais ou menos fixos. Sociólogos e politólogos usam mesmo o conceito de “sociedade centrífuga” para enfatizar a perda da estabilidade de muitas estruturas “fixas” que organizam sociedades, práticas e representações sociais

 
 
 
MÁRIO CAEIRO – Designer e produtor cultural
Lisboa_Capital do Nada e outra Arte Urbana 2001-06
14 de Maio 2008, 14h, Auditório Sul
 

Lisboa Capital do Nada aconteceu em Marvila em Outubro de 2001. Juntou artistas plásticos, designers, arquitectos paisagistas, arquitectos, geógrafos, antropólogos e algumas instituições e representantes da freguesia. Foi comissariada por Mário Caeiro da associação Extra]muros[ e teve a colaboração da Junta de Freguesia de Marvila e do Centro Português de Design. Através de exposições e de eventos vários, de reuniões e conversas, de projectos elaborados por equipas multidisciplinares procurou-se debater e intervir no espaço público. O objectivo era, segundo Mário Caeiro (2002: 10-13), mudar através da arte a imagem negativa que se construiu deste zona de Lisboa e aproximar a arte da participação cívica e do envolvimento ético-político com o mundo. Envolvimento tanto maior quando pensamos que algumas das pessoas que vivem em Marvila também foram chamadas a participar nos processos de discussão “dos grandes e pequenos tópicos de trabalho”(ver Caeiro 2002: 10), ajudando a arte a dar voz àqueles que frequentemente não têm voz. (Sandra Xavier).

BETTINA WIND, Artista
Liminal Spaces
30 de Abril 2008, 14h, Auditório Sul

Bettina Wind, Map of Translocality

In a great part of my work I use subjective cartography and collective mapping as techniques to explore and reflect on relations in social, spatial and conceptual spheres. My maps and mappings do not necessarily depict an environment but try to follow lines of itinerary thoughts and contextual knowledge of persons and texts I am in exchange with.
Professional networks, translocal imagination and concepts of State/state are three interconnected fields I am particularly interested in.
At the moment I work with two terms that connect inside and outside spaces. Our collaborative series “State of Translocality” (initiated 2006 together with the artist Alexandra Ferreira) will deal with those in its upcoming project: the liminal and/or marginal space of a state/a city. Referring to these concepts that are being used in urban, political and anthropological studies I would like to reconstruct some examples of my work.

http://bettina-wind.blogspot.com/

ALBERTO CARNEIRO, Escultor

A arte nos espaços públicos
10 de Abril 2008, 14h, Auditório Sul

A arte nos espaços públicos: metáfora de um local no universal. Considerações em torno do conceito monumento. A obra incorporada e enformada na morfologia e na cultura de um lugar.
Experiência pessoal na criação de escultura em espaços públicos e na realização do Museu de Escultura Contemporânea de Santo Tirso e do Parque de Escultura Contemporânea de Carrazeda de Ansiães.
O campo expandido das significações da arte contemporânea nos espaços de sociabilidade. Invariantes pedagógicas das obras em tempos sucessivos de formação: um ser artístico colectivo para a estética de um lugar. Que desempenho para a arte nos espaços públicos, hoje?

ISABEL CARVALHO, Artista
Intervenções no Espaço Público
2 de Abril 2008, 14h, Auditório Sul
 

Complementando a sua formação inicial em Pintura, a obra de Isabel Carvalho (Porto, 1977) tem vindo a integrar outras práticas artísticas (banda desenhada, instalações, música, performances e intervenções no espaço público). Uma das mais activas vozes no discurso dos jovens artistas nacionais, participou ao longo dos anos em vários colectivos artísticos de múltiplas preocupações políticas e sociais.
Apesar de desenvolver o seu percurso profissional desde 2000, os trabalhos apresentados de intervenções no espaço público surgem também no âmbito do Mestrado em Design de Imagem (FBAUP) que frequenta. Impelida pelo questionamento de determinadas problemáticas contemporâneas, as suas propostas abraçam as especificidades do lugar, integrando um enriquecedor cruzamento entre disciplinas e o trabalho em equipa. Igualmente relevantes neste corpo de trabalho são as metodologias de registo, organização e documentação ao longo de todo o processo.

HUGO QUEIRÓS, Advogado e Jurista, UP
Direito Autoral
27 de Março 2008, 14h, Auditório Sul
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Interessando a Designers e Artistas a sessão apresentará noções de propriedade industrial, e seus enquadramentos jurídico e contratual. Hugo Queirós, é também Gestor de Direitos de Propriedade Industrial e falará ainda da natureza e divisão dos direitos de propriedade intelectual; do Direito de Autor, sua definição, âmbito, natureza e titularidade, bem como dos meios de protecção do direito de autor tão importantes para a prática criativa.
Os Direitos de Propriedade Industrial, suas modalidades serão também tratados, bem como a noção de Marca,e formas de protecção de desenhos e modelos industriais.
Finalmente serão apresentadas formas de elaborar contratos sobre direitos de propriedade intelectual.

2 Responses

  1. os espacialistas _fbaup « _ petit CABANON
    os espacialistas _fbaup « _ petit CABANON · Março 19, 2010 at 16:05:28 ·

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  2. Nuno Coelho . livro sobre Palestina_ « _ petit CABANON
    Nuno Coelho . livro sobre Palestina_ « _ petit CABANON · Maio 21, 2010 at 12:13:10 ·

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