AMANDA MIDORI | CONTOS DE PAREDES (Biblioteca Municipal de Paredes)
Proposta de caráter lúdico que pretende envolver os habitantes na criação de histórias sobre a origem de Paredes. Possui três momentos de ação: Instig(ação), Cont(ação) e Publicit(ação). O primeiro tem por finalidade sensibilizar e instigar as pessoas sobre as possíveis origens de Paredes. No segundo, as pessoas encontram a artista, para lhe contar as suas histórias sobre a origem de Paredes. Finalizando o processo, os contos criados acerca da origem de Paredes são publicados no jornal local durante vários meses, um conto em cada edição do jornal.
JOANA CABANELAS | [ENTRE] PAREDES (Parque José Guilherme, junto ao tribunal)
O projeto [Entre] Paredes procura novas formas de ver a cidade. Deste modo, os habitantes de Paredes são convidados a participar num mural, contando histórias a partir de imagens, estabelecendo uma relação com o espaço público e também procurando gerar uma reflexão individual sobre a sua cidade.
CLÁUDIA GOMES | SOPA DE PAREDES (Largo da Feira)
Instalação de caráter lúdico que consiste num conjunto de cartazes aplicados na fachada de um dos edifícios do Largo da Feira contendo uma combinação de várias letras, por forma a recriar o quebra-cabeças conhecido por “sopa de letras”. As palavras, a serem encontradas pelo público, fazem referência a pequenos acontecimentos, nomes, etc., de caráter histórico local da cidade e do concelho de Paredes.
JOANA PINHEIRO DE MAGALHÃES | ÁRVORES ESTACIONADAS (Av da República)
Com esta proposta, pretende-se abordar aspetos de caráter social e de lazer no espaço público, tendo em conta a importância da presença de elementos verdes e as formas como estes podem instigar a dimensão social num espaço. A proposta pretende demonstrar ao utilizador a carência de espaço público pensado e criado para si, através de uma estrutura com rodas, localizada preferencialmente em locais de estacionamento, ou em locais onde o espaço de utilização pedonal esteja mal definido ou esteja a ênfase esteja a ser dada à circulação automóvel.
HELÉNIO LOPES | D.E.B.4 (Parque da Cidade)
Este trabalho parte da ideia de deslocamento de lugar e apropriação de alguns elementos do imaginário cultural português. A proposta consiste na apropriação de um objeto conhecido: bancos e mesas de piquenique em cimento. O objecto, construído numa escala ampliada e revestido a azulejos, formula um convite ao convívio entre os habitantes e visitantes da cidade. Pretende-se com este trabalho levantar questões entre forma, função e adequação aos locais públicos e instigar novos modos de experimentar o espaço público.
NUNO MACHADO | SINKING FURNITURE (Parque José Guilherme)
Utilizando como base a expressão “enraizado na sociedade”, referente à situação da indústria do mobiliário em Paredes, pretende-se recriar esta ideia com a criação de uma cadeira de grandes dimensões, produzida em caixas de cartão e posteriormente colocada no local de forma a criar um efeito de submersão/emersão. A peça pretende gerar uma crítica ao consumismo global na sociedade, em que os produtos da indústria são feitos com um curto prazo de durabilidade.
ARTUR FONTINHA | VASO (Parque José Guilherme)
Esta proposta pretende criar uma intervenção no formato de mobiliário urbano no espaço público, servindo-se de uma imagem icónica e simbólica que subverte, em escala e utilização, a representação de um vaso com uma árvore no seu interior. A árvore envolvida por este ícone é assim elevada a um nível simbólico, que pretende, no contexto da proposta, gerar uma mensagem de sensibilização sobre a importância da implementação de políticas de sustentabilidade florestal e de responsabilidade sócio ambiental.
PEDRO de PASSOS | PEDESTROVIA (ao longo de várias ruas de Paredes)
O projeto “Pedestrovia” surge da apropriação da planta fornecida da cidade de Paredes, na qual está marcado, a vermelho, o percurso das obras de arte pública instaladas na cidade, emergindo como possível intervenção de caráter performativo que pretende apresentar o corpo das pessoas (espetadores) como criador e matéria do espaço que as envolve (lugar físico), através do constante retorno circular a que são submetidas. A intervenção consiste numa performance na qual o autor faz uma delineação com giz no pavimento, servindo-se de um processo coletivo em que os espectadores são convocados a contribuir, demonstrando, no processo, o percurso pelas obras de arte pública e os limites da cidade.
PEDRO de PASSOS | BUBBLE MAN (Largo da Feira)
Sob a forma de uma performance, “Bubble Man” apresenta um inibidor de stress humano, pretendendo provocar a interação do público com uma personagem. “Bubble Man” é uma figura embrulhada em plástico usado para embalagem e pretende levar o público a entrar em contacto consigo procurando que os transeuntes rebentem as bolhas da sua cobertura. Através de um processo deambulatório pela cidade de Paredes pretende-se estudar a relação artista/público provocando o confronto desta personagem com o quotidiano das pessoas.